22 jun Invenções+erros individuais=derrota

Não aceito dizerem que o time perdeu para o limitado Barueri por estarmos jogando com time mesclado, pois nossos reservas seriam facilmente titulares no time paulista. Aceito dizerem que por causa da ausência de um lateral esquerdo nosso time entrou em campo com um esquema de jogo diferente , alguns jogadores fora da posição (era para ser apenas um improvisado na esquerda), e outros fora de ritmo, acarretando assim a derrota, uma bola de neve.

Logo no início com os times se acomodando em campo, achamos um gol com nosso lateral improvisado no meio, chute de pé esquerdo (não é o bom dele) certeiro. O time de distribuiu em campo da seguinte forma: três zagueiros, dois volantes, Wagner caindo mais que nunca pela esquerda pela falta de um homem ali vindo de trás, Jonathan pela direita, mas perdido em campo após o gol e pela má fase de Jeancarlos que não é tão incisivo ofensivamente, e na frente W. Paulista sempre na mesma, trombador, pouco eficiente, não retém a bola e Wanderley, corre, briga, sabe proteger a bola mais que o primeiro, participa mais, porém se recente de mais confiança e ritmo.

O mais impressionante foi o Barueri não fazer força para virar o jogo, os gols vieram de falhas na marcação, mas falhas pífias, tanto que o segundo gol parecia de futsal.

Com Wagner caindo pela esquerda, nossa armação era feita pelo M.Paraná, limitado como sempre neste quesito e eficiente na cobertura nas laterais com um bom tempo de bola aliado a velocidade, como querer que ele coloque um atacante na cara do gol, daquelas enfiadas no contrapé do zagueiro, no ponto futuro? Sem chances, não é a dele…

Ao final da primeira etapa, Paulista subiu sozinho na área, falha clamorosa da zaga adversária e empatou, méritos também para Wagner que cruzou bem.

Na segunda etapa, uma falha individual por excesso de confiança aliado a falta de ritmo nos fez ficar atrás mais uma vez, a substituição óbvia era a entrada do Bernardo no lugar do Jean, trazendo Jonathan para a dele, e ganhando um armador no meio; mas foi feito diferente, continuou o lateral mal na direita, Jonathan perdido no meio, com a expulsão, Wagner foi para a esquerda fixando por lá, e mesmo com o Kléber em campo o que se via era uma falta de entrosamento muito grande.

Fomos para o abafa desordenadamente, criamos uma chance de ouro em um bate-rebate onde a bola sobrou limpa para W. Paulista e ele consegui cabecear em cima do zagueiro, já sem goleiro, no contra-ataque sofremos o quarto gol.

Pontos fortes do time: O estreante Vinícius tem boa velocidade, sabe sair relativamente bem para o jogo, mostrou desenvoltura, embora um pouco tímido ainda, medo de errar. Fabinho acrescenta qualidade de passe no meio, embora esteja sem ritmo ainda.

Pontos fracos do time: Jeancarlos e W. Paulista destoam do restante, estão mal. Adilson parece não gostar das palmas, ou não gosta de feijão com arroz, não é possível, parece a posição de apenas coadjuvante não lhe conforma, ele quer ser o ator principal, mirabolante demais, complicando o simples.
Pergunta: O Perrela afirmou ter que contratar mais um meia pra reserva de Wagner, aí me pergunto e pergunto a todos: Se então Bernardo não é este jogador, ele então seria para fazer o terceiro homem no meio, na de Ramires, porém, Adilson até então escalou mais um volante ali, ou o Jonathan; onde fica o Bernardo nesta história?

P.s.: Na derrota para o tricolor pelo Brasileirão, disse que tiraríamos proveito dela, agora digo que vamos tirar desta também, pois aquele oba-oba no aeroporto com gritos de “tri-campeão”, e principamente o Jonathan ir na onda da imprensa concordando que o jogo contra o São Paulo era uma final antecipada era toda injeção de ânimo que eu não queria para os gremistas, imaginem isto no ouvido deles já com toda raça que eles tem?

Gener Valvão, 34 anos, morador de Contagem, trabalha na área da construção civil diretamente com contrutoras. Desportista nato, acompanho esportes pelo mundo todo (graças a ESPN e Sportv), cruzeirense enraizado na família toda azul, contarrâneo dos Perrelas por parte de pai (São Gonçalo do Pará) e contarrâneo do vice Gilvan de Pinho Tavares por parte de mãe (Sabinópolis). Como foi quase jogador profissional, gosta muito e tem o tino de analizar e observar o jogo taticamente e estrategicamente falando, esquemas, posicionamentos, etc…sendo principalmente muito exigente comos pseudo- jogadores hoje em dia.