Incompetente!


Incompetente falando e incompetente negociando. Este é Valdir Barbosa.

Desde a saída de Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, vivemos uma incessante busca por peças de reposição. Valdívia, Ronaldinho Gaúcho, Lucas Lima, Cleiton Xavier, Mancuello, Robinho, entre outros, foram especulados nesse meio tempo. Nenhum contratado.

Para a vaga do Goulart, contratamos de imediato o uruguaio De Arrascaeta. Chegamos com o dinheiro e o contratamos. Simples.

O meia vinha sendo negociado com o Internacional a algum tempo, mas, devido a divergências na forma de pagamento, os colorados viram sua negociação melar com a investida do Cruzeiro, que tinha dinheiro em caixa com as recentes vendas. O pequeno Defensor não conseguiu dizer “não” à oferta Cruzeirense.

Porém, desde a saída do Everton Ribeiro, a China Azul presencia uma verdadeira saga à procura de um meia armador.

Uma longa procura que, em seu percurso já teve declarações oficiais, desmentidas oficiais, desistências oficiais, informações desencontradas entre funcionários do mesmo time, e, principalmente, muita especulação.

No olho do furacão, está nosso Gerente de Futebol. Aliás, se alguém souber o que realmente o Valdir Barbosa e o Benecy Queiroz fazem no Cruzeiro em anos de Clube, por favor, me respondam. Pois não entra em minha cabeça que um clube precise realmente de três “caciques” no departamento de futebol (Diretor, Gerente e Supervisor).

Desses, o que nos faz falta realmente e que traz resultados claros à torcida, é o Diretor. O qual não possuímos desde o início do ano.

Valdir, o gerente, vem fazendo um “bico” nessa função, atuando diretamente nas contratações do clube, mas não demonstra qualquer habilidade de negociador. Ele pode até ter a vantagem financeira, mas não tem jogo de cintura para “desenrolar” negociações difíceis, com apresentação de projetos ousados, e não me parece muito convincente no que diz.

Quem vai confiar em um cara que promete à torcida reforços de peso para suprir jogadores negociados, pouco depois encerra a procura, e em seguida anuncia novamente que o clube contratará os jogadores. Ah, ia me esquecendo, ele negou que esteja negociando com alguém novamente.

Valdir não passa qualquer segurança à torcida. Com declarações desencontradas, idas e vindas, negociações frustradas e seguidas “quebradas de cara”, Valdir vem se mostrando um funcionário bastante incompetente.

Em qualquer empresa, um funcionário que não atende às expectativas, logo é dispensado por improdutividade. Por que não é assim na alta direção do Cruzeiro? São os anos de casa que mandam? Gilvan não quer pagar os 40% do FGTS? Qual o receio em dispensar funcionários (incluindo o Benecy) que não apresentam resultados?

A diretoria do Cruzeiro me lembra um pouco o Governo Federal. Cheio de Ministérios, mas, vários deles, com produtividade nula. É perda de tempo, dinheiro e oportunidades de mercado que, caso tivéssemos um profissional mais ativo, esperto e não-acomodado, teríamos muito mais êxito em nossas investidas.

Nosso departamento de futebol atual acumula vexames. Junto a ele, vem a frustração da torcida, que se encheu de esperança na chegada de grandes jogadores, mas se vê na triste realidade do fracasso.

Não queremos funcionários sanguessugas, queremos profissionais competentes na gestão da nossa maior paixão!

Saudações Celestes!

 

Por: Luciano Batista