A imagem do Cruzeiro resplandece, pois é gigante pela própria natureza


Salve Guerreiros! Após trinta dias de muito futebol, decepções e surpresas na Copa, o Campeonato Brasileiro volta na quarta. Nenhum torcedor sentiu tanta falta do time quanto o Cruzeirense, que fez de tudo para acompanhar o time nesses trinta dias de excursão nos Estados Unidos. A equipe fechou a preparação para a volta do Brasileiro com cinco vitórias em cinco jogos, contra Miami Dade, Tigres, Chivas e América do México. E o mais importante, volta com jogadores que não tinham tantas oportunidades em totais condições de serem titulares.

Citando alguns exemplos: Marlone e pelo menos dois dos três novos contratados – Manoel e Marquinhos. Neílton ainda se adapta ao Cruzeiro e pode render muito. Ricardo Goulart fez o gol que Pelé não fez, mas não teve o valor merecido pelo momento do amplo destaque (desnecessário) da lesão de Neymar pela seleção brasileira. A preparação do time de Marcelo Oliveira nos Estados Unidos serviu para unir mais o grupo e acolher os contratados. Willian aproveitou os amistosos e comprovou com gols o desejo de ficar. Mas a permanência não depende só do camisa 25, mas também do Metalist em aceitar a proposta cruzeirense.

Sobre a seleção brasileira, há pouco o que se falar. Como torcedor brasileiro, o cruzeirense se dividiu. Ficou surpreso pela derrota humilhante da seleção canarinho no Mineirão, local que depois da reforma foi palco de alegrias, as mais recentes protagonizadas pelo Cruzeiro com dois títulos conquistados (um Brasileiro e um estadual sobre o maior rival).

A derrota para a Alemanha também dá um alívio ao cruzeirense por não ter nenhum atleta do elenco atual no grupo, que ficará marcado por anos pelo vexame em terras mineiras. Antes do Mundial, muitos estranharam o fato do Campeão Brasileiro,  com 11 pontos de vantagem sobre o segundo colocado não ter emplacado um jogador no elenco que disputaria o mundial. Questionamento ignorado, o Brasil não convenceu e o Cruzeiro fechou a primeira parte do Brasileirão 2014 como líder.

O fato é que o torcedor brasileiro ainda não acredita no que viu no Mineirão. Já o Cruzeirense se sente aliviado por não ter visto um jogador do time participar ou estar no banco daquele fatídico 8 de julho de 2014. Cá entre nós, como Fábio, Dedé e Éverton Ribeiro devem estar se sentindo nesse momento?

Por: Matheus Tavares Rodrigues