Feliz 2016, Cruzeiro


Fala, guerreiros. Sim, estou de volta após algumas semanas ausente das colunas. Final de ano é assim, os dias parecem ficar mais curtos e o tempo livre começa a não aparecer mais. No entanto, o tema não sobre a minha vida, mas sobre o nosso Cruzeiro.

Acho que estão todos felizes, certo? Já me perguntei se, ficar feliz pelo simples fato do risco de rebaixamento beirar a zero, é ridículo. Bom, levando em consideração a história e tradição e história do clube, sim, mas, só de pensar nas bobagens da diretoria, na passagem do Luxemburgo e, em especial, na arrogância do presidente Gilvan, a resposta definitivamente é não. Ô! Cruzeiro, não me assusta assim mais não, por favor. Alguns argumentam que não nos livramos ainda e que o risco ainda existe, mas já nos considero livres do Z-4. Nem tanto pelos 41 pontos, mas pelo futebol apresentado.

Bom, passado o susto do rebaixamento, gostaria de expor a minha opinião sobre o “risco” de chegar ao G-4 do campeonato. Mantenho a mesma opinião com relação ao rebaixamento, e desejo ao Cruzeiro um feliz 2016. É claro que, lá no fundo, eu ainda torço (e muito) pelo G-4 ou por um possível G-5, mas sei que as chances também beiram a zero. Obviamente me agrada o discurso e as entrevistas dos jogadores, acreditando em um possível G-4. Mostra uma disposição e uma vontade imensa de jogar, coisa que não tivemos de Junho a Setembro. Ainda bem que não sou o dono da verdade, e tomara que o Cruzeiro surpreenda e chegue lá em cima, mas, de qualquer maneira, já me sinto bem por um resto de campeonato tranqüilo e um tempo maior dedicado ao planejamento de 2016.

Que vacilo, Henrique

Não poderia deixar de registrar uma opinião sobre a coluna do nosso querido Henrique Portugal. Pra quem não conhece, o Henrique é cruzeirense (doente), tecladista e colunista do Superesportes (Estado de Minas). Não sou de babar o ovo de ninguém, até porque não recebo pra isso, né Jaeci? No entanto, gosto muito das colunas do Henrique, mas me sinto no meu direito de criticá-lo quando necessário. Nesta quarta feira (21), o colunista utilizou o seguinte termo em seu texto: “eu acredito.”

Para não deixar o termo solto, gostaria de compartilhar o que foi dito por ele. “Colocar 40 mil torcedores num domingo cedo no Mineirão só mostra que podemos usar o jargão “Eu acredito”! Se, quando eles ganharam a Libertadores, acabamos com a festa conquistando o bicampeonato brasileiro, agora só falta conseguir a vaga no G4. Este é o único pedido que farei ao

“Papai Noel.” “Eu acredito” não existe deste lado, nós nunca precisamos disso. Coisas que provém de times medianos, como do Atlético MG, não devem fazer parte do nosso dia a dia.

No mais, espero que todos vocês estejam indo ao Mineirão, torcendo e cantando. O time merece, a atual diretoria merece, e que as expectativas para o ano que vem sejam as melhores possíveis.