Eu tô p* (Cruzeiro 1 x 2 Emelec – Copa Libertadores 6ª rodada fase de grupos)


Salve, guerreiros!

Eu tô muito chateado com aquilo que aconteceu nesta quarta. Um time que tinha possibilidade de entrar para a história da Libertadores como o único time a ter 100% de aproveitamento e defesa invicta, marca a história de forma negativa, sendo derrotado pelo Emelec em pleno Mineirão pela primeira vez. Uma série de equívocos nos leva a essa derrota que só não foi pior por causa da campanha irretocável até aqui. Já classificado, o Cruzeiro vai a campo muito modificado, em meu entender, o primeiro erro da noite. Os demais elencaremos a partir da análise abaixo.

O jogo

Um primeiro tempo bem abaixo da crítica. Salvo algumas peças seguras em suas funções, onde o time estava mais mudado, absolutamente nada funcionou. No segundo tempo a Raposa precisava buscar o resultado, mas, suas principais peças seguiam errando quase tudo. O pênalti e a consequente derrota era apenas uma questão de tempo. Poderia até alegar o gol mal anulado de David, mas, o Cruzeiro não jogou para vencer.

Primeiro tempo

Não há como descrever a hecatombe que foi esse primeiro tempo. Nada deu certo! O Cruzeiro simplesmente não acertou praticamente nada nessa etapa. Rodriguinho não é nem a sombra do jogador que encantou no início do ano, por exemplo. Sassá limitou-se a trombar com os zagueiros. As laterais não fluíam e o ataque inoperante.

O castigo veio em um chute de rara felicidade e sorte. Como não conseguia entrar na zaga do Cruzeiro, o Emelec tentou de fora, a bola bateu na trave, voltou em Fábio, que estava adiantado, e morreu dentro do gol celeste. A crônica da derrota estava anunciada, e o Cruzeiro levou esse 0 x 1 para digerir no intervalo.

Segundo tempo

Começa esta etapa da partida com o Cruzeiro já modificado e em cima do Emelec. Um pouco mais organizado após a entrada de Robinho, a Raposa passou a construir um pouco mais eficientemente as jogadas. Passaram a chutar no gol, algo que praticamente não ocorreu nos primeiros quarenta e cinco minutos.

Finalizando o gol sai, e Sassá conseguiu o empate que dava ao Cruzeiro a campanha de melhor colocado. Era hora do Cruzeiro passar a jogar com a inteligência que caracteriza o time de Mano Menezes. Hora de cadenciar o jogo, tocar a bola e buscar oportunidades com segurança, mas, não foi o que se viu. Thiago Neves entra e o Cruzeiro vai à carga expondo-se como não é de costume. Abre sua defesa em demasia e toma o golpe no fim da partida.

Em uma desastrada sequencia de erros desde a perda da bola e o contra-ataque em que ninguém teve a capacidade de matar a jogada antes da área, Edilson acaba cometendo penalidade, e dessa vez, Fábio não conseguiu a defesa apesar de ter pulado no canto certo.

Guerreiro de ouro com muitas reservas para Fabrício Bruno. Vários merecem o Guerreiro de lata, mas, dessa vez ele vai pra fora do campo, Mano Menezes é o maior responsável pelo revés, que só não foi pior, repito, porque o Cruzeiro já estava antecipadamente classificado, mas, fica a lição. Tudo que aconteceu até aqui não serve para nada. Começa um novo campeonato com a fase de mata-mata, e aí, eu sou mais Cruzeiro.

Cruzeiro 1 X 2 Emelec

Motivo: 6ª rodada – Copa Libertadores

Data: 08/05/2019 ( QUARTA-FEIRA)

Local: Mineirão, em Belo Horizonte – Minas Gerais, Brasil

Público pagante: 18.083

Público presente: 24.417

Renda: R$ 393.347,00

Gols: Joao Rojas – 41` 1T Sassá – 22` 2T Brayan Angulo – 44` 2T

Árbitro: Andres Rojas-COL (Fifa)

Cruzeiro: Fábio, Edilson, Léo, Fabrício Bruno, Egídio, Henrique, Ariel Cabral (Robinho), Jadson (Thiago Neves), Rafinha (David), Rodriguinho, Sassá,

Técnico: Mano Menezes

Emelec: Esteban Dreer, Juan Carlos Paredes, Marlon Mejía, Leandro Vega , Gorman Estacio (Nicolás Queiroz) (Wilmer Godoy), Hólger Matamoros (Joao Rojas), Fernando Guerrero, Brayan Angulo

Técnico: Ismael Rescalvo

Cartões amarelos: Rodriguinho (Cruzeiro); Leandro Vega , Fernando Guerrero (Emelec)

Virar a chave porque o Cruzeiro tem um confronto duríssimo no próximo domingo contra o Internacional de Rafael Sobis em Porto Alegre. Até lá, China Azul.

Guerreiro dos Gramados. Nossa torcida, nossa força!

Por: Álvaro Jr