Especial Cruzeiro na Copa – Gilberto: O representante azul


Salve nação celeste! Sessão especial no GDG! Em clima de Copa e apoio a seleção brasileira na Copa do Mundo, faremos uma justa homenagem aos guerreiros que vestiram a camisa celeste e durante o Mundial terão a honra de defender a amarelinha.

Gilberto, Maicon, Luisão, Gomes, Felipe Melo, Doni e Ramires são os sete jogadores que fazem o torcedor cruzeirense poder bater no peito e dizer que nenhum clube do mundo pode se orgulhar de ter tido em sua galeria de jogadores tantos componentes da seleção mais vitoriosa do planeta.

Antes de cada jogo do Brasil na Copa, um destes jogadores será homenageado. Mesmo que o Brasil seja eliminado, a coluna seguirá antes de cada nova fase da Copa. Na torcida pela seleção, no entanto, o GDG espera encerrar esta sessão com estes sete cruzeirenses no alto do pódio erguendo para todo o país a taça do hexa.

Gilberto da Silva MeloGilberto da Silva Melo

Posição: Lateral-esquerdo.

Número na seleção: 16.

Cidade: Rio de Janeiro

Nascimento: 25/04/1976

Carreira no Cruzeiro: 1998-1999; desde 2009.

Jogos: 105.

Gols: 14.

Títulos com a camisa celeste: Campeonato Mineiro de 1998.

Quem tem os seus primeiros momentos do Cruzeiro na memória a partir da segunda metade dos anos 90 lembra com bastante saudade da equipe de 1998, ano em que o time celeste chegou às finais de todos os campeonatos que disputou, mas infelizmente bateu na trave na Copa do Brasil, no Campeonato Brasileiro e na extinta Copa Mercosul.

Em meio aos veteranos Marcelo Djian, Wilson Gotardo, Valdo e Muller, um garoto ocupava a lateral-esquerda celeste.  Recém-chegado do Flamengo, Gilberto era o grande responsável pelos avanços do time pelo lado esquerdo do campo e ao lado de Gustavo formava no clube azul uma das melhores duplas de laterais do país.

O bom futebol de Gilberto conduziu o jovem lateral ao futebol europeu e em 1999 o jogador foi vendido para a Internazionale de Milão. No ano seguinte, Sorín chegaria e assumiria a mesma camisa 6 que GIlberto envergara anteriormente. O destino do argentino, todos sabemos, também foi o exterior, mas depois de sua saída, o Cruzeiro sempre teve dificuldades para encontrar um substituto para a posição.

A dificuldade parecia se resolver com a volta de Sorín em 2009.  O “Pássaro Azul”, no entanto, conviveu com as lesões e acabou encerrando a carreira deixando a ala-esquerda mais uma vez vazia. Logo após a perda da Libertadores e a aposentadoria de Sorín, no entanto, o Cruzeiro repatriava aquele que o tinha antecedido na posição.

Gilberto voltou ao clube no segundo semestre de 2009 para ser lateral, mas o garoto Diego Renan tomou conta da posição. No meio-campo, porém, o Cruzeiro sofria com a falta de um armador. Gilberto assumiu a camisa 10 e foi crucial para a recuperação do time no Campeonato Brasileiro que terminou com uma vaga para a Libertadores de 2010.

Neste ano, Gilberto não conseguiu repetir com a mesma constância o bom futebol de 2009, mas mesmo assim convenceu o técnico Dunga, graças à sua experiência como jogador de Copa do Mundo (Gilberto também foi convocado em 2006), a convocá-lo para a Copa 2010. De volta a lateral-esquerda, Gilberto honrará na África do Sul a camisa celeste, uma das poucas camisas brasileiras, junto com Flamengo e Santos, a ter um legítimo representante na seleção.