Especial Cruzeiro na Copa – Felipe Melo: O cão-de-guarda de Dunga e da Tríplice Coroa


Salve nação celeste! Véspera do duelo Brasil X Chile pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo. 4º jogo da seleção e 4º jogador que atuou no Cruzeiro sendo homenageado. A bola da vez é Felipe Melo, tríplice campeão pelo Cruzeiro em 2003.

Especial Cruzeiro na Copa - Felipe Melo: O cão-de-guarda de Dunga e da Tríplice CoroaFelipe Melo Vicente de Carvalho

Posição: Volante

Número na seleção: 5.

Cidade: Volta Redonda (RJ)

Nascimento: 26/06/1983

Carreira no Cruzeiro: 2003

Jogos: 29

Gols: 1.

Títulos com a camisa celeste: Campeonato Mineiro (2003), Copa do Brasil (2003) e Campeonato Brasileiro (2003)

Maldonado, Augusto Recife, Wendell e Alex. No banco, Martinez, Zinho, Marcinho e um jovem recém-chegado do Flamengo chamado Felipe Melo, o personagem da coluna de hoje.

Que torcedor cruzeirense que não lembra deste meio-campo com muita saudade. Vencedor de praticamente tudo que disputou em 2003 (só perdeu a Copa Sul-Americana, onde foi eliminado sem perder uma partida), o Cruzeiro contava em seu elenco com jogadores capazes de formar um meio-campo que intimidava qualquer adversário.

Felipe Melo não era peça crucial desta equipe, mas nunca comprometeu quando utilizado. Foram 29 jogos ao longo da temporada e um gol marcado justamente na última partida com a camisa celeste. A goleada por 7 a 0 sobre o Bahia pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

As atuações de Felipe Melo acabaram por despertar a atenção do Grêmio. Como o jogador não havia ainda conseguido conquistar espaço na equipe titular do Cruzeiro, a diretoria celeste não se esforçou para mantê-lo no clube.

Da equipe gaúcha, Felipe seguiu para a Europa onde atuou em clubes de pouca expressão da Espanha. Sua grande chance veio na Itália, quando foi contratado pela Fiorentina. Suas boas atuações convenceram Dunga a dar uma chance ao jogador na seleção e Felipe ganhou a confiança do técnico canarinho se tornando titular da equipe brasileira.

A função que assumiu? A de ser o cão-de-guarda do meio-campo brasileiro. A mesma que assumia no grande time de 2003 quando os titulares Maldonado e Augusto Recife não podiam estar em campo ou quando entrava durante a partida.