Especial Cruzeiro na Copa – Doni: Guerreiro Celeste de Poucas Batalhas


Salve nação celeste! Brasil classificado para as oitavas-de-final da Copa com um jogo de antecedência e o GDG segue com tudo homenageando os celestes que envergam a amarelinha neste Mundial.

A série de homenagens segue hoje, véspera de Brasil X Portugal, com o goleiro Doni que teve uma breve passagem pelo Cruzeiro em 2004.

Especial Cruzeiro na Copa - Doni: Guerreiro Celeste de Poucas BatalhasDoniéber Alexander Marangon

Posição: Goleiro

Número na seleção: 22.

Cidade: Jundiaí (SP)

Nascimento: 22/10/1979

Carreira no Cruzeiro: 2004

Jogos: 6

Gols: 0.

Títulos com a camisa celeste: Nenhum

De todos os convocados para a seleção brasileira que disputam a Copa do Mundo de 2010 e que um dia envergaram a camisa celeste nenhum teve menos atuações com o manto azul do que Doni. Tal número, inclusive, ajuda a entender porque Doni é o único dos sete convocados que atuaram no Cruzeiro que não tem nenhum título pelo clube.

Doni surgiu no futebol de uma forma bastante peculiar: Destacando-se em um clube de pouca expressão que fez uma bela campanha no Campeonato Paulista de 2001. Doni era o goleiro do Botafogo de Ribeirão Preto que conquistou naquela temporada o vice-campeonato paulista, muito em virtude, aliás, das belas atuações do goleiro.

O sucesso da equipe do interior de São Paulo rapidamente fez com que o Corinthians crescesse os olhos sobre o goleiro e ainda em 2001 Doni se tranferiu para o Parque São Jorge, onde ficaria até 2003. Envolvido em uma briga com Fabiano, no entanto, Doni acabaria suspenso e, no início de 2004, foi contratado pelo Santos.

Todavia, Doni não teve oportunidades na equipe paulista e sequer chegou a vestir o uniforme santista em uma partida oficial. Enquanto isso, o Cruzeiro negociava com o exterior o goleiro Gomes, outro que está na seleção de Dunga, e começava uma busca por um novo goleiro.

Durante boa parte do Campeonato Brasileiro daquele ano, o goleiro celeste foi Artur. Suas atuações, no entanto, não convenceram a diretoria e a comissão técnica celeste que decidiu contratar Doni, encostado no Santos, para assumir a posição.

O goleiro, no entanto, entrou em uma verdadeira fogueira. O time de 2004 foi o pior time do Cruzeiro em todos os Brasileirões de pontos corridos e Doni só teve condições de jogo faltando 6 jogos para o fim do campeonato. Com uma defesa sofrível, que já ostentava a “honra” de ser a pior do Cruzeiro em todos os Campeonatos Brasileiros, Doni ficava sempre exposto aos ataque adversários e acabou tendo uma despedida melancólica do clube na goleada sofrida para o Flamengo por 6 a 2 pela última rodada da competição.

A reformulação do elenco em 2005 se fez urgente e Doni, por mais que tenha tido pouca participação nos vexames da temporada anterior, acabaria liberado para o Juventude enquanto o Cruzeiro trazia Fábio de volta do Vasco para assumir a posição. A passagem de Doni pelo Juventude, no entanto, durou muito pouco. Ainda no primeiro semestre de 2005, o goleiro foi negociado com a Roma, sua atual equipe, e no futebol europeu reencontrou o bom futebol do início da carreira até chegar a seleção brasileira.