Enfim a teimosia de Marcelo Oliveira teve bom resultado


Enfim a teimosia de Marcelo Oliveira teve bom resultado - Cruzeiro Esporte Clube - Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

No jogo entre São Paulo e Cruzeiro no Morumbi, válido pelo Campeonato Brasileiro 2013, assistimos a insistência, vista por muitos como ignorância de manter um jogador do nível de Luan como titular no Cruzeiro, dar certo, mas sem mudar a conjuntura do time. Ver um jogador que não bate com o tamanho e a excelência que o Cruzeiro deve pedir aos seus atletas como titular desagradava parte da torcida.

Mas enfim, deu certo. Num cruzamento para a área do time paulista ele acertou um chute em cheio e inaugurou o placar no Morumbi. Para os otimistas e defensores desse jogador, um acerto vindo da prática e do treinamento, para os realistas, um chute acertado em um milhão. Os dois outros gols desse jogador não vieram completamente de si (lógico que devemos pensar na frieza, calma de se acertar um bom chute), mas da entrada do meio-campo Martinuccio, que trouxe rapidez e objetividade ao ataque Celeste, e em dois contra-ataques matou o jogo.

Voltando ao assunto que deu o título à matéria, Marcelo Oliveira teimou em deixar o ponta em campo, que errava em demasiado saídas do time em seu lado e não conseguia acertar seus passes. Dessa vez podemos considerar que deu certo, mas e os próximos jogos? E se ele não acertar esses gols e o Cruzeiro sair prejudicado? Aí entra o técnico pensado em resolver determinados problemas.  

Não precisamos nos limitar a situação de Luan. Qual a explicação de se manter Anselmo Ramon no elenco como uma peça de “peso”, e não como um jogador de extrema urgência, talvez um segundo ou terceiro reserva? Não é concebível o técnico de um time grande tal qual o Cruzeiro continuar escalando jogadores que não estão à altura do time.