Diário de Bordo: Check-In – Primeiros dias no Paraguai


Alô, Guerreiros e Guerreiras. Já estou no Paraguai. É o Diário de Bordo, do Guerreiro dos Gramados, contando o dia-a-dia em terras estrangeiras. Muita coisa tenho para contar. Acompanhe o que está acontecendo com@guilhermepiu.

As coisas estão indo bem e estou conseguindo me virar por aqui, mesmo passando por alguns “perrengues”, que, diga-se de passagem, começaram ainda no Brasil. Meu vôo, que estava previsto para sair do Aeroporto de Confins, na segunda-feira (28/03), às 19h30, atrasou efui deixar Belo Horizonte às 22h. Cheguei à Foz do Iguaçu já na terça-feira (29/03), com o relógio marcando mais de meia-noite.

Fiquei impressionado com o tanto de gente que viaja para fazer compras na Cidade do Leste, no Paraguai. São os famosos sacoleiros. Eles dominaram o avião em queestava. Esse detalhe foi o primeiro a chamar a minha atenção. Pelas histórias que ouvi e por tudo que já sabia dessa atividade (sacoleiro), posso afirmar que, o povo que tem essa vida de “atravessador” como fonte de renda para se sustentar, sofre muito. Ganham dinheiro, mas a adrenalina fica à mil. Se arriscam demais para atravessar a Ponte da Amizade (divisa entre Brasil e Paraguai) com muitas sacolas de produtos vindos da Cidade do Leste. A qualquer momento, a Receita Federal pode pegá-los e, dependendo do que eles tiverem em mãos, arrumam uma tremenda confusão. Que vida!

Depois de conversar com muitos “comerciantes” informais, peguei algumas dicas de como atravessar para o lado em que fica a casa de “belíssima”, se é que você me entende, Larissa Riquelme. Na terça-feira, às 10 da manhã, atravessei a famosa Ponte da Amizade rumo ao Paraguai, levando em consideração todos os “macetes” que recebi dos sacoleiros. Aí, fui até a Aduana Paraguaia e tirei a minha “permissão” (Permiso), para poder circular como estrangeiro pelo país, sem qualquer tipo de problema. Esse procedimento foi necessário, pois, fiquei sabendo que, sem esse documento, poderia ser “importunado” por policiais corruptos, que se aproveitariam da situação para tentar “arrancar” dinheiro das pessoas que não tem a posse desse importante “papel”. Veja como são as coisas. Com a devida permissão para circular em território estrangeiro, embarquei em um ônibus que seguia em direção à Assunção, que fica, mais ou menos, a 372 quilômetros de distância da Cidade do Leste. Demorei sete horas para chegar ao destino. É isso mesmo. Pasmem. Fiquei muito cansado, mas foi uma experiência interessante.

No trajeto, vi muitos animais na estrada (cavalos, bois, vacas, porcos galinhas e cabras), pastando em grandes campos. Um clima bem rural. Fiquei impressionado. Muita terra plana, muita plantação e silos (que são compartimentos cilíndricos bem grandes, que tem a função de armazenar grãos e cereais). É legal falar, também, que quase não tinha curva na rodovia e que as casinhas que ficam à margem da pista, na maioria delas, tinham um pequeno oratório na porta. Isso mostra o tamanho da fé que move esse povo sofrido, que é o paraguaio. Muito apego com a religião.

Ainda no caminho, dentro dos ônibus, a cada parada para a entrada de novos passageiros, vendedores ambulantes passavam gritando: “gaseosa, gaseosa”, “chipas, chipas”. Em um primeiro momento, não entendi nada, até ver o que os vendedores carregavam. Sabe o que era cada uma dessas coisas? Gaseosa era refrigerante e Chipa, para quem não conhece, são biscoitos típicos do Paraguai, bem similares aos nossos pães de queijo. É gostoso. Comi duas.

Ao fim do trajeto, que lembro, durou sete horas, pude, então, passar no hotel para deixar as minhas bagagens. Saí correndo do quarto e fui direto para o Estádio Defensores Del Chaco. Lá, encontreiMarcos Guiotti, da Rádio globo (que é parceira do Diário de Bordo);Odilon Amaral (Globo);Fernando Martins y Miguel (Globoesporte.com);Samuel Venâncio eArthur Morais (Itatiaia);Marcelo Jordy (Alterosa) eMarcos, da TV Deportes, do Paraguai. Todo mundo trabalhando, e muito, para levar informação para o Brasil.

A resenha foi muito boa. Veja o vídeo e as fotos do treino do Cruzeiro no estádio Defensores del Chaco.

[TV GDG] Diário de Bordo à caminho de Assunção.

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Fotos: GDG – Guilherme Guimarães

Por hoje é só, amigos.

Fique ligado no site Guerreiro dos Gramados e na programação da Rádio Globo, para saber o que mais está rolando.

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Guilherme Guimarães (@guilhermepiu), é jornalista formado pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Natural de Belo Horizonte, realiza trabalhos na área do esporte desde 2005, quando começou a escrever sobre futebol amador no Jornal “O Tempo Contagem”. Já trabalhou no Jornal Super Notícia, na assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e teve matérias e fotografias publicadas em grandes jornais e revistas de Minas Gerais, como O Tempo, Hoje em Dia, Jornal da Cidade e Revista HIT. É colaborador do Guerreiro dos Gramados desde 2009. Siga o GDG no twitter: @gdosgramados.