“A Deus toda glória!”


Salve Guerreiros! Essa frase foi escolhida pelos jogadores e suas famílias como a frase a ser exposta em um bandeirão neste domingo no jogo do Tetra contra o Goiás. Os próprios jogadores financiaram a confecção do bandeirão, pois eles acreditam que a fé os impulsiona aos objetivos que eles têm em comum: as vitórias, e por consequência os títulos.

O campeonato brasileiro de 2014 foi um pouco diferente do anterior. A campanha de 2013 foi mais folgada com o Cruzeiro atingindo o título algumas rodadas antes que esse ano, salvo engano, 3 rodadas antes. Em compensação, a necessidade de confirmar o título levou o time a buscar uma força extra para o sprint final conseguindo importantes vitórias contra Santos e Grêmio fora de casa.

Duas temporadas em alto nível cobraram do elenco um preço bem alto: O cansaço e as lesões. Talvez por isso nosso segundo turno tenha ficado abaixo da média em relação ao ano anterior. Entretanto, já atingimos os mesmos 76 pontos da edição anterior. Isso se deve ao fato de que em 2013, o Cruzeiro depois do título fez apenas festa e não jogou necessitando dos resultados como precisava essa ano nas rodadas #34 a #36.

Houve também algumas mudanças em relação ao ano anterior na equipe, Nilton deu lugar e Henrique, o mais regular jogador esse ano, Mayke atuou bem mais que no ano anterior, a zaga foi bastante mexida em função das lesões de Bruno Rodrigo e Dedé, mas Léo compensou fazendo talvez, a melhor temporada de sua carreira.

No ataque Marcelo Moreno que chegou esse ano fez um trabalho notável em virtude de suas experiências anteriores em Flamengo e Grêmio, este último ao qual tem ligado seus direitos federativos.

Tantas mudanças, tantas lesões, e ainda o desgaste foram compensados por um só fator: a que esse grupo compartilha e fez questão de deixar claro neste domingo no jogo que confirmou o tetra campeonato brasileiro. A mensagem idealizada por eles e suas famílias, financiadas por eles e exposta por parte da China Azul no setor amarelo inferior do Mineirão dizia: “A Deus toda glória”.

Isso não faz Deus torcer pelo Cruzeiro e favorecê-lo, porque Ele não precisa de . Os homens é que precisam de . A não existe para fortalecer a Deus, Ele é todo-poderoso e não precisa disso. A existe para fortalecer aos homens, e sim, ela deu força a nossos Guerreiros nessa reta final. A força que faltou às pernas, a força na hora de entrar e substituir em alto nível um titular incontestável no ano anterior. A força de arrancar na hora certa e ratificar a competição que foi vencida por mérito. Não se mistura as coisas. O Cruzeiro fez por merecer o título no campo, entretanto, a pessoal de cada atleta preencheu lacunas que apenas aqueles que ousam crer conseguem ver objetivos alcançados em sua vida. Então por que não? “A Deus toda glória”.

Por: Álvaro Júnior