Derrota das falhas individuais


Bruno Rodrigo, Mayke, De Arrascaeta, Henrique, Willians, Marquinhos, Willian, Damião, Mena, Fábio e Manoel. Difícil escolher o pior em campo na noite de ontem.

Costumo escrever sobre algum destaque em nossos jogos, seja positivo ou negativo. Mas como vou pegar para Cristo apenas um jogador num jogo onde nada deu certo?

A bola queimou nos pés de cada um dos jogadores. Parecia um time de várzea jogando um amistoso, contra uma Alemanha jogando uma final de Copa do Mundo. Vergonhoso!

Tudo errado, desde a saída de bola. Fábio saindo errado, Mayke desatento, Bruno Rodrigo passivo, Manoel pior, Mena quadrado, Willians inofensivo, Henrique sonolento, Willian fraco, Marquinhos mais fraco, Arrascaeta morto e Damião…… tudo bem, a bola não chegou em nenhum momento.

O fato é que fomos engolidos pela vontade e bom futebol dos argentinos.

Faz tempo que percebemos um Cruzeiro com dificuldades para se impor perante os adversários. Como dizem os próprios jogadores, não tem muita explicação.

Eles conversam, treinam, combinam jogadas, o treinador orienta para tudo sair como os treinos exaustivos durante a semana.

Precisamos reconhecer a superioridade do River, mas não podemos admitir um time passivo em campo, aceitando a derrota com tanta facilidade.

Ao final do primeiro tempo, vi jogadores como Bruno Rodrigo e Mayke extremamente desanimados com o “sacode” sofrido no primeiro tempo, que terminou 2 x 0 para o adversário. E foi pouco.

Nos falta jogadores com colhões para, em momentos de dificuldade, chamar a responsabilidade, orientar o resto do time e estabilizar novamente a equipe e evitarmos vexames como os de ontem.

Tudo bem que o River foi superior, mas, cá entre nós, eles não precisaram fazer muito esforço.

O Cruzeiro se ofereceu e se entregou totalmente. Quando não havia marcação argentina, nossos jogadores procuravam uma forma de retribuir a gentileza e devolviam a posse da bola como um presente.

Precisamos agora separar os moleques e os acomodados em nosso elenco. Não podemos aceitar, de forma nenhuma, jogadores que não tenham vontade de defender nossas cores. Nada de desmanche, mas derrotas como as de ontem servem para, entre outras coisas, refletirmos sobre o rumo em que estamos.

Há, e é tempo de mudança. No elenco e diretoria, pois de treinador estamos bem servidos.

Por: Luciano Batista da Silva