Deivid, o contestado diretor de futebol do Cruzeiro


Nome que gera bastante discussão no Cruzeiro, o diretor de futebol, Deivid, coleciona alguns episódios contestados pela torcida quando se trata de suas funções no departamento de futebol no clube. O questionamento é se ele seria a pessoa certa para estar ali, a dúvida fica mais recorrente a cada negociação feita pelo clube.

Após a saída de Ricardo Drubscky no começo de outubro, Deivid passou a ocupar o cargo de diretor de futebol do clube, porém, de acordo com o presidente Sergio Rodrigues, o ex atacante participa das negociações desde a vinda de Claudinho para o clube, ou seja, desde julho.

CONTRATAÇÕES

Deivid foi responsável por participar diretamente da chegada de Claudinho, Arthur Caíke, Airton, Daniel Guedes e Rafael Luiz.

Também participou de outras negociações a pedido dos três técnicos que passaram pelo clube neste tempo, buscou o lateral esquerdo Giovanni a pedido de Enderson Moreira. Matheus Índio e Giovanni Picolomo como desejo de Ney Franco. Recentemente acertou com Pottker e a volta de Rafael Sobis por indicação de Felipão.

JOVENS DA BASE

Muito das contestações da torcida com Deivid são sobre o tratamento da diretoria com a base do clube, algumas decisões foram bastante criticadas a ponto do clube voltar atrás e repensar o que seria feito por pressão dos torcedores.

Matheus Pereira: O lateral destaque do clube, quase saiu de graça para jogar em Portugal neste ano, por descuido do departamento de futebol do clube que deixou de lado a renovação do atleta.

Caio Rosa: Considerado uma grande joia da base celeste, o ponta esquerda Caio não teve sequer oportunidade de mostrar suas habilidades, o clube aceitou uma proposta considerada muito baixa do time árabe Al Sharjah, no valor de 600 mil dólares. O fato causou muita revolta nas redes sociais.

Zé Eduardo: Com idas e voltas ao clube, o jovem artilheiro vive um período indefinido na carreira, a notícia mais recente é de que treinará separado do restante do elenco, o que causa grande raiva na torcida pelo clube não traçar um planejamento para o garoto que ja marcou 9 vezes neste ano.

Maurício: O meia que é constantemente convocado para seleção de base, foi incluído em uma troca com o atacante Pottker, na primeira impressão, a negociação irritou os torcedores celestes, poucos dias depois foi divulgado mais detalhes sobre como a negociação foi feita e acalmou os ânimos da torcida.

OPNIÃO

Com todos esses detalhes e jogadores que vieram, dá pra dizer que o Deivid não tem bem um planejamento a ser seguido. O clube passa pelo pior momento de sua história e houve vários movimentos muito contestados no mercado, idas e voltas de jogadores como o caso de Zé Eduardo e Iván Ângulo.

Claro que fazer futebol sem dinheiro é muito difícil, mas o mínimo que se espera é que se encaixe com o que o clube almeja no ano. Alguns jogadores que chegaram, estão longe de corresponder as expectativas criadas e missão lhes dadas, errar nas condições atuais do clube tem um impacto muito grande no final das contas.

Para o cargo de diretor de futebol, a frase “o barato que saí caro” é constantemente usada para quem tenta economizar demais e no final acaba sendo um recurso jogado fora, algo que recorrentemente é associado ao Deivid por péssimas escolhas e má gestão com alguns jovens do time.

Portanto, é dever do presidente do clube refletir sobre a temporada e decidir se dá para confiar tanto poder no atual diretor do clube ou será o caso de buscar um nome mais qualificado para o próximo ano. O clube não pode mais pecar com frequência nessa parte tão fundamental da instituição se quiser mesmo voltar e permanecer aonde nunca deveria ter saído.