Eternos ídolos da Nação Azul e Branca


Quem na vida nunca teve um ídolo, no qual se espelhou na carreira profissional e no seu dia-a-dia? É difícil afirmar que nunca tivemos um fã ou ídolo na vida, o que não é diferente no futebol, quando desde criança sonhamos em ser jogador de futebol, se espelhando nos nossos ídolos, que levam multidões para dentro dos estádios.

A história de ídolos do Cruzeiro

No Cruzeiro, desde a sua fundação em 1921, os ídolos sempre estiveram presentes para a torcida azul e branca. A cada ano surge ou volta um ídolo, que passa a esperança e força para toda a torcida acreditar e sonhar com títulos na próxima temporada. Vasculhando a historia do clube, encontramos o atacante Leonizío Fantoni, que nas décadas de 20 e 30 vestiu a camisa celeste em 272 partidas, marcando 207 gols.

O Maior de Minas(China Azul) começou a escrever sua historia em 1966, quando um time até então desconhecido derrubou o favorito Santos, do considerado Rei do futebol Pelé e companhia. Já em 1976, a Raposa reforçou o seu nome no cenário internacional ao se sagrar campeão da Copa Libertadores da América. O Cruzeiro de 1966 e 1976 é considerado por muitos torcedores da época como um time dos sonhos e inigualável e, tinha na equipe grandes craques como em 1966, quando contava com: Raul; Pedro Paulo, William, Procópio e Neco; Piazza e Dirceu Lopes; Evaldo, Natal, Tostão e Hilton Oliveira. Já em 1976, o time campeão da Libertadores tinha Raul, Nelinho, Morais, Darci Menezes e Vanderlei; Zé Carlos, Piazza e Eduardo; Jairzinho, Palhinha e Joãozinho.

Desses grandes maestros dentro de campo, o atacante Tostão se destacava ao lado de Pelé, que juntos comandavam o ataque da seleção canarinho, sendo hoje considerado um dos maiores atacantes que passou pelo clube e pelo Estado, já em 1976 o destaque era por conta de Joãozinho, considerado o bailarino do futebol mineiro.

Na década de 80, os cruzeirenses ainda tinham no time grandes ídolos, como Dirceu Lopes, Joãozinho e o meia Palhinha, que marcou a sua carreira em duas passagens pela Raposa em 1968/1976 e 1983/1984.

A década de 90 foi marcada pela conquista e afirmação da Raposa no cenário mundial, com a conquistas de títulos, como a Supercopa e o bicampeonato da Libertadores, em 1997, o que levou a Raposa a disputa do título mundial. Nessa década, jogadores como Raimundo “Nonato” (1990), Boiadeiro (1991/1993), Roberto Gaucho, Marcelo Ramos, Dida (1994 a 1997), Ricardinho (1995 a 2002/2007), Renato Gaucho (1992) e o grande fenômeno do futebol Ronaldo, marcaram épocas distintas, conquistando títulos e a China Azul.

Entrando no ano 2000, a China Azul já tinha o seu ídolo, o zagueiro Cris, que é tido por muitos como símbolo de raça e amor da torcida. Nesse mesmo ano aparecia um argentino, Juan Pablo Sorin, até então desconhecido e que trazia um incógnita para o torcedor celeste, falarei dele mais para o final.

Em 2003 veio o que muitos esperavam : a conquista do primeiro Campeonato Brasileiro, por pontos corridos. Dirigido pelo técnico Wanderley Luxemburgo, a Raposa passeava em campo, ao comando do maestro e camisa 10 Alex, considerado por muitos, o último grande ídolo da Raposa. O Cruzeiro de 2003 era de se invejar com: Gomes, Maurinho ou Maicon, Cris, Edu Dracena ou Luizão e Leandro, Wendel, Augusto Recife, Maldonado e Alex , Deivid e Aristizabal.

A jornada da China Azul em busca do próximo grande ídolo

Os ídolos sempre estiveram presentes na Toca da Raposa como o guerreiro Fred. No elenco hoje, temos como candidatos a ídolos, Ramirez, Wagner e Guilheme. Resta a China Azul saber quem será o próximo. Para 2009, a Raposa conta com a volta ao gramadodo eterno Sorin, o argentino no qual citamos. O lateral esquerdo recém contratado e com contrato renovado no último sete de dezembro foi para o meio da galera e, no embalo da torcida organizada, puxou cantos em cima do famoso caixote da Máfia Azul, correspondendo todo o carinho dos 49 mil presentes na partida contra a Portuguesa, que cantaram em um só coro, “OOooOOoo o Sorín voltouuu!!!”

Que 2009, seja repleto de felicidade e alegria para a China Azul.

Voltando ao passado escalei o Cruzeiro de todos os tempos, que tive o prazer de ver jogar:

Dida, Maurinho, Cris, Gottardo e Nonato (Sorin), Ricardinho, Maldonado, Ramirez e Alex, Renato Gaúcho e Ronaldo, técnico: Luxemburgo