Conhecendo o Campeão Brasileiro 2013: Cruzeiro Esporte Clube


Conhecendo o Campeão Brasileiro 2013 - Cruzeiro Esporte Clube

Salve guerreiros! Durante boa parte do campeonato, vocês acompanharam aqui no Guerreiro dos Gramados um pouco dos meus estudos sobre os adversários do Cruzeiro Esporte Clube. Agora, depois do término do campeonato, chegou a hora de fazer o inverso. Chegou o momento do torcedor conhecer um pouco mais do time Tricampeão Brasileiro, seus pontos fortes (alguns a maioria já sabe) e os seus pontos fracos, afinal, todo time campeão também possui seus pontos fortes e pontos fracos. Listo aqui os cinco melhores (e piores) momentos do Tricampeonato Brasileiro.

  1. O time dos resultados precoces

Quem acompanha o Cruzeiro desde o início do campeonato sabe que muitos comentaristas, narradores e cronistas mineiros e brasileiros apontavam o Cruzeiro como um time que daria resultado apenas em 2014. Era um time em formação, com muitas contratações e um elenco totalmente reformulado. E de fato a ideia era essa, construir uma base para conquistar os títulos em 2014. Mas o elenco se encaixou de uma forma tão rápida, que não há explicação para tamanha sintonia entre jogadores e torcida durante o ano de 2013. Em um turno, o time deu liga, como se diz na gíria do futebol.

  1. Perco quando posso, venço quando é preciso

Uma frase que se encaixa perfeitamente no que foi o Cruzeiro no Brasileirão 2013. Um time que perdeu ou caiu um pouco de rendimento no momento exato. E venceu seus adversários diretos na concorrência pelo título no momento certo. As derrotas fizeram com que o time ficasse mais fortalecido, aprendendo com os erros, sabendo que dependia mais dele do que dos outros para ser campeão.

  1. Um time de maestros

Na gíria do futebol, maestro é aquele jogador que comanda o time. O cérebro, o jogador acima da média no elenco. O diferencial do Cruzeiro de 2013 foi ter vários maestros em campo. Praticamente um em cada posição. Na lateral direita, se o Ceará saía, entrava Mayke. Sem Nilton ou Lucas Silva, Henrique e Souza se esforçavam na posição. No comando das ações, sem Éverton Ribeiro, Julio Baptista mostrou porque herdou a camisa 10. E por fim, sem Borges, Dagoberto ou Ricardo Goulart, o Cruzeiro teve como suplentes “apenas” Willian, Vinicius Araújo e Alisson. Até os jogadores contestados mostraram seu valor, como o caso do atacante Luan, que fez um hat trick importantíssimo contra o São Paulo em pleno Morumbi.

  1. O time dos loucos

Não é exagero falar que o Cruzeiro jogou com 12 jogadores durante todo o campeonato. 11 estavam em campo e o 12º estava nas arquibancadas do Mineirão sendo o combustível dos jogadores. Quando não havia espaço para a técnica, o time partia pra raça no embalo dos verdadeiros torcedores, que acreditaram no time desde o segundo clássico da final do Campeonato Mineiro. 2013 é o ano em que ser louco é sinônimo de ser Cruzeiro.

  1. Um time que gosta de superar as desconfianças

Como já dito no início, muitos não apostavam tanto no time estrelado. Durante o começo do ano, o favoritismo dos campeonatos era preto e branco ou tricolor. A desconfiança de algumas pessoas pelo passado do treinador aos poucos foram sendo superadas por um motivo: as vitórias. Como contestar um trabalho tão vitorioso como o de Marcelo Oliveira no Cruzeiro? O Cruzeiro aprendeu ao modo Éverton Ribeiro, soube driblar as desconfianças usando como principal arma o futebol e as vitórias. Em 2014, a tarefa será maior ainda, pois a cada campeonato disputado, o time estrelado será apontado como favorito, sendo o centro das atenções. O Cruzeiro já voltou ao seu antigo caminho, só resta agora caminhar em busca de novas conquistas.