13 maio Conhecendo o adversário – Cruzeiro x San Lorenzo (Jogo de volta Libertadores 2014)
Salve Guerreiros. O jogo mais importante do semestre chegou. A partida da volta pelas Quartas de Final da Taça Libertadores de 2014 promete emoção e momentos tensos. O primeiro jogo do Cruzeiro contra o San Lorenzo em Buenos Aires, na Argentina não foi dos melhores. Críticas a parte pelo pensamento adotado pelo treinador e postura da equipe, é hora de correr atrás do prejuízo e fazer os gols necessários para avançar a semifinal. Futebol para isso, o time tem de sobra, o que falta é paciência pois o apoio da torcida os jogadores já terão.
Conforme citado na coluna da semana anterior, sobre o primeiro jogo, o San Lorenzo tem história parecida com a do Cruzeiro. Fez temporadas ruins e ressurgiu com um grande time e voltou a ser destaque pelo país. Ambos também colecionam felizes coincidências com relação ao torcedores ilustres. Se o San Lorenzo tem o Papa Francisco, o Cruzeiro tem grandes nomes da música e da dramaturgia e de outros esportes brasileiros. Caso dos músicos Henrique Portugal e Samuel Rosa, do Skank, do tenista Marcelo Melo e do ator Angelo Antônio.
El Ciclón
Após a vitória por 1 a 0 na Argentina, a imprensa local já colocava o San Lorenzo com os dois pés na semifinal, sem contar com o jogo de volta ou tentando cravar que o time celeste não será ‘capaz’ de fazer dois gols. Engano deles. No Mineirão, com o apoio da torcida o Cruzeiro é forte. Em 38 partidas, o Cruzeiro venceu pelo placar que precisa nesta quarta-feira em 20 oportunidades.
A exemplo do time brasileiro, os argentinos também usaram time B na partida contra o Estudiantes pelo Campeonato Argentino por 3 a 0 em La Plata. A principal dúvida de Edgardo Bauza está relacionado ao meia Leandro Romagnoli. Com entorse no tornozelo direito, o meia é dúvida para a partida e pode ter feito o jogo de despedida com a camisa do time do Papa Francisco no fim de semana. Romagnoli está na mira de um brasileiro, o Bahia e foi punido com quatro jogos de suspensão após ofender o árbitro Carlos Amarilla contra o Vélez Sarsfield pela última rodada da fase de grupos da Libertadores.
É um desafio difícil, mas não impossível. A estatísticas são favoráveis mas elas não entram em campo. Quem entra e faz a diferença são os jogadores, empurrados pelos torcedores. Como muitas pessoas citam, se o Papa é argentino, Deus é brasileiro. A promessa é de dois grandes confrontos. O jogo da volta é nesta quarta (14), no Mineirão em Belo Horizonte, um dos últimos jogos do clube em BH antes da parada para a Copa do Mundo.