Cala a boca, Magda!


Salve, guerreiros!

Qual é a dificuldade em alguém chegar para o presidente do Cruzeiro e dizer-lhe que ele não tem condições de falar em nenhuma hipótese? Mais uma vez dão voz a Gilvan de Pinho que conseguiu a proeza de terminar o serviço mal feito iniciado na semana anterior ao natal. Na ocasião, o mandatário prometeu “presente” à torcida sem poder cumprir. Não teve natal, menos ainda aniversário. Ronda-nos agora somente o temor de ver ruir uma negociação com um importante jogador que elevaria a qualidade do elenco celeste.

Caso isso ocorra, já imagino as similaridades com o caso de um certo boquirroto código de barras que anunciou importante jogador francês sem que nenhum contrato estivesse assinado. Penso também na munição que tal fato daria à torcida rival, mas não é com isso que precisamos no preocupar, afinal, isso é o menor dos males. Como já citei acima, o maior temor é ver melar a contratação.

O Receio disso vem dos dois sofríveis anos que tivemos, com times desqualificados e contratações para lá de aquém da história celeste. Não pretendo enumera-las para não ter que lembrar de episódios extra-campo como, jogador falando mal do clube e por aí vai. Apenas não quero mais passar vexames como figurar rodadas a fio no zona de rebaixamento e até mesmo na lanterna do Brasileiro. E o que falar de nem classificar-se para as finais do Mineiro? Não que ele tenha tanta importância assim, mas, consideramos uma obrigação vencê-lo. Não é menosprezo, é baixo nível técnico mesmo, por isso tem que ganhar todo ano.

Gilvan, Gilvan! Simplesmente pare! Mantenha distância do microfone! Mais uma cena bizarra protagonizada, agora dessa vez, na missa de aniversário do Cruzeiro. A torcida é irracional, às vezes, não importa-se muito com os ambientes em que está. Agindo como torcida, na igreja onde a missa foi celebrada em total desrespeito ao lugar. Evidentemente, apesar a irracionalidade do torcedor, Gilvan deveria ter ficado quieto. Fez por merecer as vaias recebidas. Senão era para falar o nome do jogador, não deveria nem ter cogitado fazê-lo.

Anda me lembrando muito um personagem de nome “Magda”, estrelado no citycom “Sai de baixo” pela atriz Marisa Orth. Burra feito uma porta, Magda não passava cinco minutos em cena sem escutar seu marido, “Caco Antibes” (Miguel Falabela), gritar a plenos pulmões: “Cala a boca, Magda!” Por incrível que pareça, penso estar faltando um Caco na vida do presidente celeste. Alguém tem que ter o bom senso de dizer ao Gilvan que seu último ano tem que ter mais ação e menos bla bla bla.

Agora é torcer para que Thiago Neves seja realmente confirmado. Torcer também para que o Cruzeiro perceba que ao menos a lateral direita precisa ser reforçada. Penso ainda que um zagueiro deveria ser contratado para fechar o elenco que possa brigar por algo que nos faltou em 15/16: Títulos.

Guerreiro dos Gramados. Nossa torcida, nossa força!

Por: Álvaro Jr