Ânderson cobra ser titular: e agora, Adilson?



Ano passado foi o Leandro Domingues, que peitou nosso treinador para ser escalado. Este ano o Alessandro é o Jael já pediram para sair alegando falta de oportunidades com Adílson. Agora é o Ânderson que pede uma definição de quem é a zaga titular. Quem está com a razão?

Antes do Kléber chegar, o Adílson deve ter pensado num time titular e deu a ele a numeração “clássica”, de 1 a 11: Fábio; Jonathan, Thiago Heleno, ÂNDERSON e Fernandinho; Fabrício, Ramires, Marquinhos Paraná e Wagner; Wellington Paulista e Thiago Ribeiro. Ou seja, segundo nosso treinador e com base em critérios técnicos, o Ânderson seria o titular na Libertadores.

Número de camisa não garante vaga no time, veja o caso do Kléber e do Leonardo Silva, considerados titulares. Um jogador é escalado se estiver BEM FISICAMENTE e se ESTIVER JOGANDO BEM. Ora, o Ânderson saiu do Sâo Paulo reclamando de ter jogado pouco, então ele precisa primeiro recuperar sua condição física ideal, ter uma sequência de jogos (e errar menos passes na saída de bola) para poder ser considerado titular. Não adianta comparar o Campeonato Mineiro com a Libertadores, mesmo com os times bizarros desta primeira fase.

Ânderson, você tem uma vantagem sobre os demais zagueiros do Cruzeiro: o Adílson já jogou com você, em 2000, no Corinthians, sabe da sua qualidade. Dê tempo ao tempo e trabalhe para ser titular, mas se você continuar reclamando da reserva e causar um racha no elenco, pode pegar seu boné e vá fazer igual o Leandro Domingues, o Jael e o Alessandro – saíram de um time que disputa a Libertadores com chance de ser campeão para serem RESERVAS de times que não disputam nada em nível internacional. Ou volte pro Lyon, onde você já era reserva num time caseiro que só toma ferro quando vai jogar a UEFA Champions League.