Análise das equipes do Brasileirão 2018: Parte 2 (Mirando a Sul-Americana)


Salve nação celeste! Chegamos a segunda parte do nosso guia do Brasileirão 2018 e agora é a hora de tratar das forças intermediárias que almejam mais do que escapar do rebaixamento, mas também uma vaga em torneio continental.

Atlético-PR, Bahia, Chapecoense e Vitória possuem investimentos menores que o grupo dos doze grandes, mas costumam surpreender e se intrometer entre as principais forças. E esperam em 2018 conseguir esta missão mais uma vez.

Atlético-PR: No Brasileirão 2017: 11º colocado.

No Estadual 2018: Campeão paranaense.

Competição paralela: Enfrenta o Cruzeiro pelas oitavas de final da Copa do Brasil após eliminar Caxias, Tubarão, Ceará e São Paulo nas fases anteriores. Na Sul-Americana, encara o Newell’s Old Boys e venceu o duelo de ida por 3×0 em Curitiba.

Melhor classificação em Brasileiros: Campeão em 2001.

Análise: Campeão paranaense com uma equipe alternativa, o Atlético-PR manteve o costume de preservar seus principais atletas para os torneios nacionais e internacionais e vem cumprindo um bom papel na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana.

Sob o comando de Fernando Diniz, um dos técnicos sensação da nova geração, o Furacão tem feito boas exibições e promete ao menos superar a campanha do ano passado, quem sabe beliscando uma vaga na Libertadores.

Bahia: No Brasileirão 2017: 12º colocado.

No Estadual 2018: Campeão baiano.

Competição paralela: Enfrenta o Corinthians pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Estreia nesta fase da competição por ter sido campeão da Copa do Nordeste em 2017. Na Sul-Americana, enfrenta o Blooming e foi derrotado por 1×0 na partida de ida na Bolívia. Na Copa do Nordeste, enfrenta o Botafogo da Paraíba nas quartas de final após liderar o Grupo C da primeira fase, composto também por Altos (PI), Botafogo (PB) e Náutico.

Melhor classificação em Brasileiros: Campeão em 1959 e 1988.

Análise: Primeiro campeão brasileiro, o Bahia venceu o seu estadual com muita autoridade e dois triunfos sobre o Vitória na decisão. E na Copa do Nordeste também se classificou para a fase mata-mata sem sustos.

Os baianos, porém, fizeram poucos jogos realmente desafiadores e serão testados de fato agora no Brasileirão. Com o goleiro Douglas, um dos destaques do último Brasileirão, e nomes como Douglas Grolli e Allione, o Tricolor confia novamente em Guto Ferreira para comandar o time na busca por mais uma campanha segura na principal divisão nacional.

Chapecoense: No Brasileirão 2017: 8º colocado.

No Estadual 2018: Vice-campeão catarinense.

Competição paralela: Enfrenta o Atlético-MG pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Estreia nesta fase da competição por ter participado da Liberadores onde foi eliminada pelo Nacional do Uruguai na 2ª fase preliminar.

Melhor classificação em Brasileiros: 8º lugar em 2017.

Análise: Após ter feito a melhor campanha da sua história na edição passada, a Chapecoense acabou não conseguindo se classificar para a fase de grupos da Copa Libertadores e perdendo o Catarinense para o Figueirense em plena Arena Condá após liderar a primeira fase do Estadual.

Com uma reformulação importante da equipe neste período, mas a manutenção de referências como Jandrei, Apodi e Wellington Paulista, os catarinenses confiam em Gilson Kleina para dar consistência ao time e permanecer por mais uma temporada na principal divisão nacional.

Vitória: No Brasileirão 2017: 16º colocado.

No Estadual 2018: Vice-campeão baiano.

Competição paralela: Enfrenta o Corinthians pelas oitavas de final da Copa do Brasil após eliminar Globo (RN), Corumbaense (MS), Bragantino e Internacional nas fases anteriores. Na Copa do Nordeste, enfrenta o Sampaio Corrêa nas quartas de final após liderar o Grupo B da primeira fase, composto também por ABC, Globo (RN) e Ferroviário.

Melhor classificação em Brasileiros: Vice-campeão em 1993.

Análise: Empolgado pela classificação sobre o Internacional na Copa do Brasil e por ter feito bons jogos no primeiro semestre, o Vitória lamenta apenas não ter conseguido fazer frente ao Bahia nos confrontos diretos do estadual, mas lembra-se que, em muitos momentos do ano, foi mais consistente do que o principal rival.

Com Neílton fazendo um ano mais regular e nomes como os ex-cruzeirenses Uillian Correa e Willian Farias, o rubro-negro baiano aposta no comando de Vagner Mancini para fazer uma campanha melhor que a do ano passado e beliscar ao menos uma vaga na Sul-Americana.