Alex, doidão, terror do Mineirão #ForçaAlexAlves


O ano de 1998 foi muito marcante para o Cruzeiro. A temporada ficou marcada pela chegada do clube a quatro finais de campeonato, mas a conquista de apenas um título: O de campeão mineiro.

Os vice-campeonatos na Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa Mercosul diminuem a importância, na memória do torcedor cruzeirense, daquele ano e, principalmente, as emoções que a torcida viveu ao acompanhar e torcer por um time que honrava a camisa cinco estrelas e dava o seu máximo ao enfrentar equipes fortíssimas como o Palmeiras e o Corinthians dos finais dos anos 90.

Em 1998, eu tinha apenas 11 anos, ou seja, estava naquela época em que acompanhamos futebol e sempre temos o nosso jogador favorito. Naquele time, não faltavam boas opções de ídolos. Dida, Gottardo, Valdo, Marcelo Ramos e Fábio Junior, para se ter uma ideia, eram alguns dos que defendiam o Cruzeiro naquela temporada. O meu favorito, porém, era Alex Alves.

O então jovem atacante de 23 anos havia chegado ao clube no início da temporada e aos poucos foi se firmando como peça importante do time cinco estrelas. Alex era uma excelente opção de velocidade e um verdadeiro talismã da equipe e, naquela temporada, marcou muitos gols, mesmo começando a maior parte dos jogos na reserva. Como marca principal, sempre comemorava com movimentos de capoeira. Movimentos que eu, admirador que era, vivia tentando imitar.

O destaque que conseguiu no Cruzeiro acabaria chamando a atenção de clubes europeus e Alex Alves, depois de 41 jogos e 27 gols marcados pela Raposa, acabaria negociado com o Hertha Berlim durante a temporada de 1999. Lá, repetiria as boas atuações e cairia nas graças da torcida, permanecendo no futebol alemão durante quatro anos.

Ao sair do time alemão, Alex Alves encerrou também as suas atuações em grande nível. O jogador passou por Atlético-MG, o que diminuiu o vínculo que tinha até então com a torcida cinco estrelas, Vasco, Vitória, Boavista e Fortaleza, voltou a Europa para atuar no Kavala (Grécia) e encerrou a carreira no modesto União Rondonópolis em 2010.

Nos anos finais de sua carreira, entretanto, o atacante passou a conviver com boatos de que enfrentava uma leucemia. Em uma rápida pesquisa no google, é possível encontrar notícias desde 2007 sobre este tema, mas Alex Alves sempre desmentiu e a doença sempre foi tratada como boato.

Em 2012, porém, a notícia se confirmou e, no último domingo, o jogador passaria por um transplante de medula na cidade de Jaú (SP) onde estava internado, segundo o Jornal Hoje em Dia.

Reconhecendo o que fez pelo Cruzeiro nos dois anos que vestiu a camisa cinco estrelas e, principalmente, o ser humano que passa por momento tão difícil, o Guerreiro dos Gramados se solidariza e entra na corrente pela recuperação de Alex Alves, jogador que tantas alegrias nos deu e que, certamente, estará sorrindo ao final deste tratamento. #ForçaAlexAlves