A última chance de Ronaldo se desculpar


É isto mesmo, Ronaldo Fenômeno. É A SUA ÚLTIMA CHANCE DE SE DESCULPAR COM A TORCIDA DO CRUZEIRO. Você sempre nos excluiu de sua carreira, nunca fez questão de levar o nome do Cruzeiro para o mundo, só tinha olhos para o Flamengo e os times do exterior por onde jogou. E a gente sempre ficava ouvindo calado…sem reagir…

Agora, você vem e declara que passou fome no Cruzeiro…vou me lembrar de alguns detalhes ainda não citados desde sua infeliz declaração: foi no Cruzeiro que você fez sua primeira viagem à Europa (amistoso contra o Belenenses-POR, 1993), sua primeira competição internacional e suas primeiras viagens pra América do Sul (Supercopa 1993), seus primeiros recordes pessoais (média de quase um gol por jogo, marcar 3 gols contra o Galo) seus primeiros lances geniais (roubar a bola de Rodolfo Rodríguez, gol de placa contra o Boca Juniors, dribles e mais dribles)…E VOCÊ TEM A CORAGEM DE DIZER QUE PASSOU FOME?

VOCÊ TEM DUAS OPÇÕES A PARTIR DE AGORA. Você pode educadamente responder a carta de nosso presidente Zezé Perrella e dizer que foi tudo “um mal entendido” que você passava fome antes de jogar aqui, inventar duas ou três desculpas, tentar passar uma borracha, blá, blá, blá…

Ou pode ficar calado e continuar a “cuspir no prato que comeu”, coisa que você já faz desde que saiu do PSV. Vendido ao Barcelona, você brigou com o clube e forçou a barra pra ser vendido à Internazionale. Na Itália, brigou com o técnico e foi ingrato com o clube que pagou seu salário e cuidou de seu joelho por dois anos, indo jogar no Real Madrid, grande rival do Barça. Brigou com mais um técnico na Espanha e foi para o Milan, arqui-rival da Inter. Dispensado (isto mesmo, DISPENSADO, DEMITIDO, SAINDO PELA PORTA DOS FUNDOS) ficou treinando no Flamengo mas correu pro Corinthians na hora que viu o dinheiro passar na frente…COISA DE MERCENÁRIO MESMO…

Peça desculpas, Ronaldo, e viva sua vida. Não pedindo desculpas, recomendo sal grosso e um bom banho de descarrego, porque a torcida do Cruzeiro vai te desejar um mal que pai-de-santo nenhum já viu igual.