A falta de força ofensiva


A derrota por 1 x 0 para o Goiás, no Serra Dourada, não era o que a torcida esperava. Até quando Adilson vai insistir em escalar Bernardo como ponta ou falso ponta direita? Sua posição é no meio, terceiro homem com liberdade de chegar na frente com a bola e sem ela fechando, batendo com um volante adversário.

Este foi um jogo que não tem muito que falar, nosso time entrou em campo com três zagueiros, dois volantes, laterais mais avançados e três na frente, pois Bernardo jogava na posição que citei acima, com isto cabia a armação aos volantes que não desempenharam bem este papel, pelos lados apenas Diego Renan tentava algo, nosso lateral direito está abaixo da crítica, já bati nesta tecla muito aqui.

Na frente, tínhamos dois atacantes desentrosados e sem ritmo, fazendo que o goleiro do Goiás não trabalhasse no primeiro tempo. Ao contrário, nosso goleiro trabalhou muito, mas não pode evitar o gol de falta, no seu canto, mas bem colocado.

Na segunda etapa, Adilson quis concertar o erro de deixar de fora Dudu, o melhor jogador no último jogo pelo brasileiro depois de Andrey, mas ao retirar um dos atacantes, precisou queimar duas substituições para fazer uma, pois entrou com Rômulo no lugar de outro atacante e se Dudu estivesse em campo desde o início, ganharia mais uma substituição.

O Cruzeiro passou a jogar então com um atacante de referência e dois meias chegando pelos lados, mas sem armação pelo meio, o erro continuava, e com isto o time ficou sem força ofensiva, continuou com três zagueiros e dois volantes até o final, poderia ter sacado um destes o deixado o time mais ofensivo, mas esperar que Adilson jogue com dois zagueiros e apenas dois volantes é querer demais.

O jogo acabou com o goleiro goiano sem ser exigido, não dá pra entender.

Pontos fortes do time: Diego Renan mostrou ter bom domínio de bola sabe ir ao fundo e vai pra cima; o zagueiro Vinícius tem boa saída de bola pelo chão.

Pontos fracos do time: Jancarlos mais uma vez; Neguetti nosso zagueiro júnior está muito afobado, perdendo tempo de bola e dando muitos chutões. Adilson que não entende a frase “perdido por um, perdido por mil”, parecia querer perder de pouco, precisa arriscar mais.

Gener Valvão, 34 anos, morador de Contagem, trabalha na área da construção civil diretamente com contrutoras. Desportista nato, acompanho esportes pelo mundo todo (graças a ESPN e Sportv), cruzeirense enraizado na família toda azul, contarrâneo dos Perrelas por parte de pai (São Gonçalo do Pará) e contarrâneo do vice Gilvan de Pinho Tavares por parte de mãe (Sabinópolis). Como foi quase jogador profissional, gosta muito e tem o tino de analizar e observar o jogo taticamente e estrategicamente falando, esquemas, posicionamentos, etc…sendo principalmente muito exigente comos pseudo- jogadores hoje em dia.