A diferença em “ter um grande time” e “ser um grande clube”


A diferença em “ter um grande time” e “ser um grande clube”

A primeira derrota chegou. Isso iria acontecer, cedo ou tarde, mas iria. Ruim porque foi contra o Mini-chicken (apelido carinhoso dado por minha amiga Lila Menini) e na final, mas perder faz parte do jogo. O que não faz parte é ver seu time perdendo e alguns jogadores andando em campo. Não vou citar nomes, quem acompanha o Cruzeiro sabe quem são esses jogadores. A alteração feita pelo treinador quando nosso zagueiro foi expulso também não me agradou.

Ele tirou nosso atacante que se movimentava melhor, criava as jogadas que poderiam resultar em gol, para colocar outro defensor, quando poderia apenas recuar Leandro Guerreiro para zaga, posição em que atuou muito bem em 2012 quando foi improvisado. Mas, se no seu entendimento o correto era colocar outro zagueiro, penso que deveria ter tirado Borges ou Diego Souza.

É inevitável comentar uma derrota e não apontar o dedo para os pontos fracos do time, e depois desse jogo muitos ficaram evidentes, mas existem dois jogadores do elenco Celeste que me incomodam há muito tempo: Everton e Léo. Acredito que não servem nem para compor banco, já deram o que tinha que dar. Comentei com alguns amigos no inicio do ano que, com o time reforçado, a fragilidade na lateral esquerda ficaria evidente. Não é a primeira vez que o Cruzeiro toma gol do lado esquerdo da defesa. Reparem como Everton se posiciona mal e, corriqueiramente, recua quando deveria ir para cima do adversário para marcá-lo, atraindo-o assim para sua área e dando espaço para fazer a jogada.

Alguns torcedores vão insistir em reclamar de arbitragem. Realmente existiram erros, mas para os dois lados. Se os zagueiros do time rosa poderiam ter sido expulsos, Diego Souza também. No primeiro tempo nosso meia fez muitas faltas, sendo que em duas deveria ter levado cartão amarelo. Árbitros sempre erram, assim como todos os atletas dentro de campo. E o que corrobora com minha opinião é o placar final, já que, mais uma vez, o adversário perdeu a chance de devolver o placar de 2011. Bem feito para eles, que têm como atacantes Jô e Tardelli. Se bem que, em 2011, nós tínhamos WP9 e Anselmo Ramon e o time não perdoou. Essa é a diferença de “ter um grande time” e “ser um grande clube”.

Sugiro que esqueçamos a arbitragem. Marcelo Oliveira e seus comandados devem se concentrar nos erros cometidos pelo time e corrigi-los rápido. Quem desvia o foco para arbitragem é time pequeno. O Cruzeiro perdeu para o melhor time do Brasil na atualidade, mas é bom lembrar que o clube vem de dois anos terríveis. O atual time Celeste fez apenas seu 17º jogo na temporada, com inúmeras contratações, um time com muitas mudanças em reconstrução.

Conquistar o Rural 2013 ficou difícil, mas não impossível. No próximo domingo estarei no Mineirão, afinal, #SouCruzeiroSempre! e espero ver a China Azul em peso no Gigante da Pampulha.

Ps. Quem não acredita no título, fique em casa. Grata!